quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A importância do estilo do cabelo

Na entrevista com Ivan Saraiva e Márcio Sampaio surgiu o tema sobre como eles tiveram que mudar seus cabelos por causa de sua posição. Por isso, achei interessante debater um pouco sobre esse tema.

A mudança no cabelo de Baraka Obama e Dilma Rousseff os ajudou a se tornarem presidentes de um nação. E para o cristão, a Bíblia tem alguma orientação sobre o uso do cabelo? Assista a mais essa entrevista do programa Boa Pergunta e descubra se o corte do seu cabelo está dizendo alguma coisa, mesmo sem você saber.




Alguma observação, sugestão ou opinião? Deixe na parte de COMENTÁRIOS ao final deste post.



7 comentários:

  1. Eu discordo do entrevistado qd diz q a pessoa q muda com uma certa frequencia o corte ou cor de cabelo tem uma identidade psícológica frágil, que não sabe quem ela é. Concordo q por trás haja uma questão psicológica, mas não estas q ele apresentou. Creio q pode ser que ainda não achou a "moldura" compativel com a atual situação pela qual ela está passando, ou sua vida está numa mudança tão grande e contínua q ela demonstra isso nos cortes ou cor de cabelo. Creio q é isso q acontece em relação as mulheres.
    Ângela Bessa

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    1. Oi Ângela,tudo bem? Foi muito bom ver seu comentário aqui.

      Concordo com vc quando diz que a pessoa pode estar procurando a "moldura" compatível. Mas eu entendo que ele está falando de mudanças radicais, e não de uma simples mudança de corte. O que ele disse não é opinião e sim uma menção a estudos psicológicos.

      De acordo com a psicologia, a fase de mudanças é a adolescência. Depois disso, entende-se que a pessoa já sabe o que lhe é compatível. A não ser que ocorram mudanças trágicas, como morte de alguém próximo, por exemplo.

      Sua opinião é muito bem vinda.
      Um abraço,
      Gislene Goulart

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  2. É um assunto delicado. Amo cabelo curto e amo mudar.

    Cabelo comprido continua sendo muito sensual e feminino.

    Concordo com a Ângela Bessa, as mudanças no cabelo estão super relacionadas a fase que vivemos e a busca por melhor moldura. Afinal de contas, hoje, mais do que nunca temos que nos preocupar com a imagem. Precisamos estar sempre lindas e bem cuidadas!!!!

    Gosto de mudar o corte e a cor frequentemente e não me sinto frágil psicológicamente. Pelo contrário!!! Eu sei exatamente quem sou e sei que gosto de mudanças, de dinamismo, de sair da mesmice. As mudanças em meu cabelo representam exatamente isso. Mudanças no visual para mim são como marcos de fases. Um fraco não marca fases, ele foge de qualquer mudança.

    Comecei a encurtar meu cabelo quando passei a viver sozinha em cidade grande, isso mostra como está super ligado a fase. Depois disso nunca mais consegui ter cabelos compridos e o curto combina melhor comigo de forma geral, além de ser mais prático e barato cuidar.

    Também é possível ser delicada, feminina com cabelos curtos. Mas a mensagem principal que passa é de independência e força...

    Mudar é necessário para amadurescimento!!!!!

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    1. Oi Shirley!

      É um prazer ter você aqui. Lembro-me bem de seus cabelos compridos e eram lindos. Mas concordo com você quanto a praticidade dos cabelos curtos, mantendo a femilidade. Os meus também estão curtos e acredito que estão muito melhores assim.

      Creio que essa seja uma caracerística acresecentada depois que a mulher começou a trabalhar fora. Afinal, quando elas se dedicavam apenas aos serviços domésticos, não tinham por que preocupar-se com o praticipdade.

      Fico feliz em saber que está bem.

      Seja sempre bem vinda.
      Gislene Goulart

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  3. Shirley, super curti o q vc escreveu.

    Vou me expor um pouco, correndo o risco de dar uma bola fora. Mas, como já havia dito pra Gislene, tenho uma teoria sobre mudanças de cabelo. Essa teoria começou com a observação da cor dos cabelos, até q um dia me perguntaram sobre o corte e eu tive q passar a pensar sério e analisar este ponto.

    Pensei muito e já tenho uma opinião a respeito. Já percebeu que acontece, não com raridade, de a mulher, depois do casamento, cortar os cabelos? Eu já vi bastante isso. O q isso significa? Na minha observação, percebi que o ato de cortar os cabelos, radicalmente ou aos poucos, indica abandono. Esse abandono pode ser "de quem você era" (ex: era uma menina, se torna uma mulher), "de um período" (não tinha tantas responsabilidades, agora têm que assumir casa, marido, trabalho, filhos). De forma simples, é isso. Pessoas que fazem terapia e depois de um tempo cortam os cabelos pode significar o abandono de parte de um passado que se resolveu através da terapia. A mulher que decide q vai tentar fazer seu casamento funcionar e corta o cabelo pode, realmente sem se dar conta, estar demonstrando que está abandonando aquele período de infelicidade conjugal e aceitando construir uma história nova (isso pode acontecer depois de uma separação também).

    Então, entendi que cortar os cabelos tem haver com renovação e por isso, como disse a Shirley, "marcam fases". E é isso mesmo. Cabelo curto não tem haver com praticidade. A praticidade é o que observamos qd gastamos menos tempo no banho, penteamos rapidamente ou nem penteamos, quando gastamos muuuito menos shampoo, qd eles secam muuuito mais rápido e assim por diante. Quem é q vai para um salão e fala para o profissional: "Corta aí pq estou gastando muito shampoo e creme."? Ou "deixa ele curto pra ficar mais fácil de pentear."? Isso é consequência, não o motivo para o corte. ;)

    A pessoa que corta o cabelo num impulso, sem que o interior dela esteja combinando com este corte, "abandono" ou "renovação", se sente muito incomodada, desconfortável com o resultado ao se olhar no espelho, simplesmente pq interior e exterior não estão combinando. :) O exterior não está mostrando quem ela é.

    Eu vou parar por aqui pq já escrevi demais. ;)

    Bjs!

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  4. Oi Angela e Shirley, gostei de ler a opinião de vcs. Parabéns pela coragem de se expor.

    Percebi que a expressão “frágil psicologicamente” mexeu com as mulheres e até alguns homens que me fizeram comentário pessoalmente. Deixa eu explicar uma coisa. A fragilidade é percebida não naquele que “mudou”, mas naquele que “sempre muda”. Quando o corte deixa de ser uma identidade e passa a ser uma identificação. É o tempo que caracteriza se é uma fase ou uma fragilidade. De um corte à outro houve tempo para a maturação daquela identidade?

    A identidade é necessária para o “estabelecimento dos relacionamentos interpessoais”. (DESCHAMPS; MOLINER, 2009). Por isso mesmo os criminosos são destituídos de seus cabelos, como forma de tirar-lhes a identidade; os monges retiram parte deles; as bruxas eram raspadas; o AXÉ se concentra entre os cabelos da cabeça; e os loucos eram destituídos dos mesmos. A igreja na Idade Média ordenava que as mulheres escondessem seus cabelos por serem atributos sensuais, e, de acordo com estudos, quando a mulher alcança uma estabilidade no relacionamento, ou gera filhos, os cabelos compridos, que antes eram símbolos de conquista sexual, são cortados (isso combina com que vc disse, Angela).

    Mais do que cortes compridos ou curtos, loiros, ruivos ou escuros, alisados ou ondulados, o frágil emocional é, conforme WINNICOTT, aquele que tem o desejo de colecionar ilusões externas. Isso não inclui aqueles que estão em busca de uma moldura adequada ao rosto.

    Um abraço.
    pr Eliandro Niderstrasser

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